O sucesso do segmento agrícola brasileiro, comprovado pelos expressivos resultados colhidos nos últimos anos, se deve em grande parte as ações de controle de pragas, as quais garantem uma produção elevada e pronta para atender os mercados interno e externo.
O manejo integrado de pragas (MIP), que consiste na aplicação de diferentes métodos que beneficiam culturas convencionais e transgênicas, por meio de procedimentos que não deixem de observar o sistema ecológico, viabilidade econômica e social, vem sendo a alternativa mais utilizada.
Um deles é a implantação de áreas de refúgio, técnica em que o objetivo principal consiste em neutralizar a capacidade de resistência dos insetos, sem prejudicar o equilíbrio do sistema.
Tal mecanismo, muito utilizado nas culturas transgênicas de soja e milho, dotadas de proteínas diferenciadas em suas composições, funciona da seguinte maneira: Uma pequena quantidade de plantas convencionais (de 5% a 10%) são cultivadas próximas às transgênicas, que possuem ação inseticida, de modo que os insetos resistentes às transgênicas possam se desenvolver nestes espaços, procriar, de forma a gerar uma nova população sem resistência.
Esta estratégia vem sendo utilizada com sucesso em todo o mundo, para controle biológico, demandando profissionais da biotecnologia cada vez mais capacitados.
Fonte: Embrapa