A população mundial tem crescido a passos largos. Hoje, estima-se que estejamos em 7 bilhões de habitantes e, segundo dados da FAO, poderemos chegar a 9 bilhões de pessoas em 2050.
Como tornar possível a alimentação de toda esta população? Essa é uma dúvida que vem preocupando pesquisadores do mundo inteiro. Espaço para plantação, escassez de recursos e variações climáticas são fatores determinantes, e que têm impactado na manutenção/elevação da produtividade agrícola e consequentemente na produção de alimentos.
Sabe-se que deveremos aumentar nossa produtividade em alimentos, em pelo menos 70% para conseguirmos abastecer a população estimada em 2050. Com isso, os desafios a serem enfrentados são enormes, mas esses desafios podem ser avaliados também como oportunidades de investimento.
Diante disso, a inovação no campo e na indústria passa a ser determinante para que as próximas gerações tenham alimentos em qualidade e quantidades disponíveis. Otimizar a cadeia de produção e distribuição de alimentos, de forma a produzir com mais qualidade, com segurança alimentar, maior quantidade e com menos recursos. Esta é a equação que tem desafiado pesquisadores e industriais de todo o mundo.
O desenvolvimento da ciência e tecnologia tem auxiliado e muito no desenvolvimento do campo. Através da biotecnologia, o desenvolvimento das sementes geneticamente modificadas, por exemplo, possibilitou uma plantação mais assertiva, com menor necessidade de aplicação de defensivos e melhor aproveitamento do plantio. Unida ao melhoramento genético, o desenvolvimento dos organismos geneticamente modificados elevou a produtividade agrícola em 2,5 a 3 vezes nos últimos 50 anos.
A utilização de ferramentas de tecnologia da informação também acelerou o gerenciamento das fazendas. A integração de máquinas, a utilização de sistemas de controle administrativo, de irrigação e plantio, são exemplos de desenvolvimento que impulsionaram a produtividade e a otimização de recursos no campo.
Mas ainda há muito que ser feito! Existem muitos movimentos que buscam melhoria produtiva e desenvolvimento. Novos startups, novas formas de se produzir de maneira sustentável, a aplicação da chamada internet das coisas e outros novos conceitos vem agregando conhecimento e possibilidades de incremento de produtividade plantar, do beneficiamento de produtos alimentícios, assim como de distribuição e conservação de alimentos, de modo a não somente aumentarmos a oferta de alimentos, como também aumentarmos a sua vida de prateleira e reduzirmos o desperdício.
O assunto além de muito interessante guarda alguns “segredos” e alguns detalhes que muitos desconhecem.
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