A atividade do profissional ou empresário que atua no setor de fabricação de alimentação animal ou ração, e que almeja alcançar mercados externos, requer conhecimentos específicos, dentre eles as etapas burocráticas necessárias para a realização de exportações.
E foi pensando em fornecer estas dicas e facilitar o processo, que escrevemos este artigo, com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e que podem muito auxiliar os profissionais desse setor.
Em suma, estes procedimentos possuem apenas algumas diferenças que variam de acordo com as exigências de cada país importador. Outro passo importante é viabilizar junto ao MAPA o registro da empresa, caso não tenha.
Em seguida, é necessário solicitar a certificação dos produtos na repartição do órgão estadual responsável pelos insumos agropecuários, no caso a Superintendência Federal de Agricultura (SFA). Este documento acompanhará o produto até os locais de saída do país, no caso os portos, aeroportos, etc.
A partir daí, deve ser gerado o Certificado Sanitário Internacional, que deve ser emitido pelos postos, fronteiras e aduanas especiais. Este documento acompanhará a mercadoria até o país de destino.
Outro fator muito importante, é ter um laudo que comprove não só a qualidade do produto, mas também a procedência das matérias-primas utilizadas em sua produção.
A análise utilizada para tal, é a de Identificação de Espécies Animais, que tem como objetivo a identificação da presença ou ausência de ingredientes de origem animal em diferentes matrizes alimentícias. Ela é de fundamental importância para produtores e exportadores de rações, que precisam, como controle de qualidade, evidenciar a ausência de determinadas espécies animais nos constituintes das rações.
Estas são algumas das etapas básicas que fazem parte do processo de exportação, sendo que o conhecimento sobre estes e outros detalhes sobre o tema pode fazer a diferença e facilitar a exportação do produto.
Fonte: MAPA