A alergia alimentar é um problema recorrente no mundo e que afeta crianças, jovens e adultos. Trata-se de uma reação desproporcional do sistema imunológico a certos tipos de alimentos. O organismo passa a “perceber” determinados tipos de nutrientes como algo prejudicial, de forma a tentar erradicar o “corpo estranho”. Geralmente, esta reação é imediata, embora também possa ocorrer a longo prazo.
Tais reações podem ocorrer por diferentes formas, como coceiras, manchas na pele, contração muscular, edema, dilatação das veias, dentre outras. De acordo com estudos realizados pelo Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar, aproximadamente 3% das crianças sofrem com este tipo de doença, sendo que os casos tendem a aumentar, em virtude das dificuldades da medicina em descobrir a origem certa do problema.
Dentre os alimentos do grupo de alérgenos, podemos citar o leite de vaca, como um dos mais comuns. O produto, que possui muitos tipos de proteínas, como as caseínas, lactalbmina, dentre outras, provoca reações diversas, como as citadas anteriormente.
Desta maneira, é preciso que o paciente, ou os responsáveis por bebes, evitem não apenas o leite, mas os seus derivados, como iogurte, pão, bolos, sopas, dentre outros pratos. É a chamada exposição esperada e, portanto, relativamente fácil de ser identificada e controlada.
No caso da exposição inesperada, a pessoa pode ser “contaminada” repentinamente, por não saber que determinado alimento contém sustâncias deste alérgeno. Isso é muito comum com doces, carnes processadas, salsichas, patês, dentre outros produtos. Já a contaminação por reatividade cruzada, os alérgenos podem estar inclusive em leites de outros animais.
Fonte: Thermo Scientific