Os alérgenos alimentares e suas implicações: Ovo

Escrito por Flávia Freitas

 

As reações alérgicas desencadeadas logo após a ingestão de determinados tipos de alimentos, estão diretamente relacionadas ao sistema imunológico de humanos e também de animais, que passa a “estranhar” estes “corpos estranhos”, tecnicamente denominados de alérgenos. Tal situação, que podemos considerar uma patologia, vem sendo motivo de muitos atendimentos médicos especializados em todo o mundo.

Estas reações são caracterizadas geralmente por vasodilatação, contração do estômago e sistema pulmonar, coceiras na pele, dentre muitas outras. Um dos alérgenos é o ovo de galinha. Este produto possui propriedades responsáveis por estas reações, como o ovomucóide e a ovalbumina, apesar de ser composto em sua grande maioria por outros nutrientes.

O consumo pode ocorrer por meio da chamada “exposição esperada”, que consiste na ingestão do ovo cru, cozido ou através de seus derivados, como bolos, molhos, etc. Pode ocorrer também por meio da “exposição inesperada”, através de bebidas, doces, dentre outros produtos que, apesar de não parecerem, possuem ovo em sua composição, mesmo que seja em menor quantidade.

Outra forma de “contaminação” e que também pode vir a acontecer, é através da “reatividade cruzada”, ou seja, através de ovos de outros animais e até mesmo da carne do frango, cuja ciência também já detectou a presença destes alérgenos.

Os anticorpos do ovo, chamados IgE, são os responsáveis pelas reações, principalmente em crianças, que desenvolvem este mecanismos de devesa em virtude das hereditariedades e propensão familiar.

Assim, da mesma forma que o ovo, há alergênicos em vários alimentos, como trigo, soja, leite de vaca, dentre outros, o que vem desafiando a medicina na busca dos melhores tratamentos e soluções para este problema que afeta milhares de pessoas e animais.

Fonte: Thermo Scientific


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